Numa época em que a Fórmula 1 conquistou um novo público graças a séries como "Drive to Survive", a MotoGP prepara-se para a sua transformação. Para Carlos Ezpeleta, diretor desportivo da Dorna, já não se trata apenas de acelerar os motores, mas sim de dar vida às histórias humanas por trás dos capacetes.
« Costuma-se pensar que é preciso pilotar uma motocicleta para ser fã do esporte. Mas isso já não é mais o caso há muito tempo. ", diz ezpeleta. O fim da elite motociclista, abre caminho para o universal...
A observação é simples: a maioria dos espectadores chega de carro, e muitos nem sequer possuem motocicleta. A MotoGP não pode mais se concentrar apenas em entusiastas do automobilismo ou pilotos de fim de semana. Sua base está evoluindo — mais jovem, mais feminina, mais conectada. E para continuar crescendo, o campeonato também precisa mudar de rumo.
« Muitos deles não estão particularmente interessados em tecnologia.O que eles querem são emoções, trajetórias de vida, narrativas.. »
Essa evolução do público, dorna integrou-o à sua estratégia. Nas redes sociais, nos vídeos de bastidores, nos retratos dos motoristas — o foco está nos rostos, não apenas nas máquinas.

Carlos Ezpeleta: “ Nosso público é muito diferente daquele da Fórmula 1 »
ezpeleta assume uma profunda mudança cultural:
« Isso deve ficar claro em tudo o que fazemos. A MotoGP não é apenas uma disciplina técnica ou industrial. É um espetáculo humano, um esporte de elite, um lugar de superação.. '
E com a chegada de Mídia da Liberdade na capital de dorna, a direção é clara: internacionalizar, roteirizar, contar. Exatamente como a F1 fez.
Milho ezpeleta tenha cuidado: Nosso público é muito diferente do da Fórmula 1. Temos que permanecer fiéis a nós mesmosO sucesso de *Drive to Survive* é um modelo, mas não é a única maneira possível. '
Uma prioridade surge: tirar os pilotos da garagem. A MotoGP tem tudo o que é preciso: ultrapassagens de tirar o fôlego, risco constante e atletas excepcionais.
Resta preparar esses ingredientes. Temos muito orgulho dos nossos pilotos, de suas habilidades e de sua condição física. Mas precisamos exibi-los melhor, fora do capacete e da garagem. ", insiste nas colunas de motosan ezpeleta.
Em suma, não basta mais ter a melhor corrida. É preciso também criar uma conexão com o público, tornando os pilotos identificáveis, inspiradores e envolventes. E esse trabalho fundamental já está em andamento.





























