Alguns o descrevem como o mais novo gênio a chegar à MotoGP. Na realidade, Guenther Steiner nada mais é do que um rosto do marketing, um personagem moldado pelas câmeras da Netflix e pelas ambições comerciais da Liberty Media.
Isso é sempre negado por Hervé Poncharal ele mesmo, mas agora seria registrado: de acordo com Motorsport, o ex-chefe da Haas na F1 será a nova cara do time Tech3. Mas não se engane - o homem que assinou o cheque não é Steiner ele mesmo, mas ápice, uma empresa de investidores com muitas faces, incluindo Steiner é apenas a vitrine.
Tendo se tornado uma estrela graças à série Drive to Survive, Steiner se estabeleceu como um mascote de Mídia da LiberdadeUma figura pitoresca, certamente, mas cujo histórico na F1 continua escasso. Incapaz de lidar com o humor explosivo de Magnussen et Grosjean em Haas, ele brilhou acima de tudo… com suas piadas. O marketing aplaudiu, o grid da F1 muito menos. Sua saída forçada de Haas acabou no tribunal, enquanto seu substituto, Ayao Komatsu, rapidamente melhorou o desempenho do time.

Hervé Poncharal quer passar o bastão, Liberty Media coloca seus peões em Steiner
Hervé Poncharal, cofundador histórico da Tech3, já havia anunciado que 2026 seria sua última temporada. Ele manteve a palavra. A equipe francesa é, portanto, a primeira a mudar oficialmente de propriedade desde a aquisição da MotoGP pela Liberty Media.Valor estimado da transação: aproximadamente US$ 20 milhões.
Mas quanto vale realmente essa passagem de tocha? ápice tem vários investidores em suas fileiras, incluindo alguns pilotos de F1, mas o rosto que a Liberty quer vender ao público é o de Guenther SteinerUm nome conhecido, uma personalidade da TV... mas nenhum histórico comprovado em gerenciar uma equipe competitiva.
Vamos pensar por um momento: se Steiner era realmente o técnico brilhante que alguns o descrevem, por que nenhuma equipe de F1 o chamou de volta? Por que ele teve que "pousar" na MotoGP, um mundo no qual era completamente novo, sem experiência ou referências técnicas? A resposta é simples: ele atrai as câmeras, não os resultados.
É preciso dizer claramente: Steiner não foi escolhido por suas habilidades atléticas, mas por seu poder de seduzir os fãs da Netflix. É uma aposta de relações públicas, não um projeto de performance.
E agora? Em 2027, Steiner assumiria o comando efetivo de Tech3, após um ano de transição ao lado poncharalSerá que ele conseguirá se adaptar ao paddock da MotoGP, que é muito diferente do da F1? Nada é menos certo. Porque aqui, o espetáculo não acontece apenas diante das câmeras.
A Liberty aposta alto. Mas a MotoGP não é um reality show. O circo do Grande Prêmio exige mais do que piadas: exige resultados. Caberá a Steiner provar que é mais do que um meme ambulante.





























