Alex Márquez (Gresini, GP24) deu à Ducati uma vitória retumbante no Grande Prêmio da Espanha de 2025 em Jerez, igualando o recorde da Honda de 22 vitórias consecutivas (1997-1998). Líder do campeonato com 140 pontos, à frente de Marc Márquez (139) e Pecco Bagnaia (120), Alex se consolida como um pilar da Ducati. No entanto, o teste de Jerez na segunda-feira e as atualizações da GP25 revelam um dilema para Borgo Panigale: como equipar seus pilotos de forma justa, enquanto a concorrência (Quartararo, Viñales) está cada vez mais acirrada...
Em Jerez, Alex Márquez não só oferecido a Ducati uma nova vitória, estendendo a incrível série de 22 sucessos consecutivos da marca na MotoGP – igualando assim o recorde histórico da Honda de 1997-1998 –, mas também assumiu a liderança da Campeonato do Mundo na frente de seu irmão Marc. Uma conquista que confirma que em 2025, Alex não é mais um estranho: ele se tornou um fator decisivo para Borgo Panigale.
No início da temporada, os pilotos Ducati monopolizar o top 5 da classificação geral. Aparentemente, tudo está indo bem para a empresa italiana. No entanto, o objetivo de manter a hegemonia até o final da temporada não será um simples exercício de gestão: Maverick Vinales (KTM) e fabio quartararo (Yamaha) provou em Jerez que ainda pode ameaçar os vermelhos, forçando Ducati para impulsionar constantemente seus protótipos.
O Problema Inesperado: Alex Márquez na Equação
Vitória de Alex em Jerez confirma uma realidade: Ducati agora deve contar seriamente com o mais jovem dos Marquez. Contudo, seu status complica os planos. Oficialmente, Alex pilota pela Gresini Racing com uma GP24, sem acesso garantido a futuras atualizações importantes que Ducati desenvolve GP25 para suas máquinas de fábrica.
Historicamente, Ducati tem sido justo com seus pilotos de satélite – Jorge Martin é o exemplo perfeito – mas desta vez a situação é diferente. O acordo entre Gresini et Ducati não planeja atualizar durante a temporada. Resultado: apesar da liderança do campeonato, Alex poderá muito em breve se encontrar em desvantagem técnica.
Se a Ducati quer ser "justa" com os seus pilotos, deveria teoricamente fornecer a Alex as mesmas novas funcionalidades reservadas para Marc Marquez, Bagnaia e Di Giannantonio. Mas há um porém: o hardware é limitado. E entre o desenvolvimento da temporada atual e o do protótipo de 2027, os recursos são preciosos.
Prioritizar Alex, atual líder do campeonato, equivaleria a relegar Pecca Bagnaia, bicampeão mundial e ícone da Ducati, ao fundo. Impensável para uma marca que lhe deve tanto. O equilíbrio é, portanto, frágil: Ducati terá que escolher entre preservar sua imagem de marca fiel ou favorecer sua hierarquia histórica, mesmo que isso signifique penalizar seu próprio líder do campeonato MotoGP. Uma situação tensa que pode pesar muito na dinâmica da equipe nos próximos meses...
Para MotoGP GP da Espanha
Classificação Geral do Campeonato de MotoGP