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Mantemos a curva de Andrea Dovizioso como referência e agora somamos as das três Yamaha.

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Vemos muito claramente que João Zarco tenta aquecer bem os pneus e, na segunda passagem, é o mais lento de todos os pilotos envolvidos. O seu ritmo acelera volta após volta e, como havia anunciado, atinge o seu potencial máximo entre a quinta e a sétima voltas, permitindo-se o luxo de alcançar o melhor volta da corrida.

Depois, aos poucos, o ritmo diminui mas não notamos grande diferença nos tempos, estando a perturbação da 13ª volta ligada à ultrapassagem de Valentino Rossi e o ataque de Dani Pedrosa no driver Tech3.

Por outro lado, vemos que Maverick Viñales perdeu um bom segundo devido a um erro na quarta volta, o que provavelmente lhe custou o quarto lugar.

Finalmente, a curva de Valentino Rossi sofreu perturbações nas voltas 13 e 14, alturas em que o piloto italiano foi ultrapassado por Dani Pedrosa e depois por Maverick Viñales. A da 22ª rodada está ligada apenas a uma mini gota d’água.

Vemos também que escolha de pneus (macio/macio para Zarco, médio/duro para Viñales e Rossi) não teve influência nos diferentes ritmos de corrida, sendo estes geralmente semelhantes.

No final, uma certa lógica na classificação é respeitada já que, nestas condições, Johann Zarco não cometeu um erro “grande”, comparativamente a um de Maverick Vinales e dois de Valentino Rossi.
Entendamos: por “grande erro”, estamos falando de meio segundo…

Por outro lado, e é sem dúvida isso que preocupa a Yamaha, notamos também que, neste circuito, nenhuma máquina de Iwata conseguiu manter o ritmo durante a segunda parte da corrida, ao contrário da Ducati de Dovizioso e da Honda de Márquez. . A degradação ligada aos pneus é progressiva, mas existe, o que não é o caso dos dois protagonistas.

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