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Depois de ter obtido grande sucesso com Nieto na década de 1970 e “Aspar” Martínez na década de 1980, a empresa lutou para encontrar o seu lugar nos Grandes Prémios de motociclismo. A história já era linda, mas o ponto final ainda estava longe.

Apenas um ano depois, foi Herreros, conhecido como “Champi”, quem assumiu com uma masterclass nas 80cc, dando à empresa o seu décimo título mundial. Depois outra pausa. Afinal, esta é a dura lei do automobilismo. Diz o ditado: " todo mundo vai embora, todo mundo volta… menos a Scuderia. » Não tendo a Derbi ligação com Maranello, é lógico que a empresa tenha feito uma pausa na década de 1990. Para voltar ainda mais forte.

Thunderclap: pela primeira vez na história, uma Derbi vence sem um espanhol a conduzi-la. É o japonês Youchi Ui, muito rápido no início dos anos 2000, quem manda. Infelizmente, sem título no final. Por duas vezes em 2000 e 2001, terminou em segundo no campeonato de 125cc, caindo sempre contra adversários formidáveis.

Não terá passado despercebido que um certo Jorge Lorenzo também se estreou pelos belos catalães. Foi mesmo a bordo destas máquinas que criou o seu exterior, que ficou famoso em Rio de Janeiro em 2003, rumo à sua primeira vitória.

Se a Moto3 e a explosão dos orçamentos mataram a Derbi na competição, a empresa deixou dois pequenos presentes antes de sair. Claro, estamos a falar da suntuosa vitória de Marc Márquez no campeonato em 2010, vencendo dez das dezassete corridas aos comandos da sua Ajo 125cc RSA.

Também na Ajo Motorsport, Johann Zarco não deixou de emocionar os torcedores franceses em 2011, na atual campeã Derbi. Apesar das corridas excepcionais e das lutas de alto nível, ele teve que perder para um Nico Terol mais maduro e mentalmente preparado. Foto: Jorge Meneses.

É uma pena que este lendário fabricante, tão importante mesmo, nos deixou há quase uma década. Teremos que lembrar o impacto de Jorge Martínez, muito popular em sua época, e claro de todos aqueles que o seguiram. Pablo Nieto, Pol Espargaró, Joan Olivé, Lukáš Pešek e outros brilharam e prestaram homenagem ao visionário que Rabasas foi. Juntos, formam o segundo melhor registo de pontos nas 125cc, atrás da Aprilia. Este último épico conclui, portanto, uma série de intermináveis ​​campeões espanhóis, cada um tão talentoso quanto o outro.

Mas sem esquecer o nosso nacional Mike Di Meglio ! Ele também teve direito à coroa em 2008, na Derbi, por favor. Ele ainda é o único campeão da marca que não nasceu do outro lado dos Pirenéus. Johann Zarco quase se juntou a ele em 2011, disputando ajuda – É o mínimo que podemos dizer – com Nico Terol ao longo da temporada antes de desmaiar.

Derbi é demasiado lendário para ser resumido em tão poucas palavras. A Derbi faz parte da história espanhola do motociclismo, é uma instituição. Derbi tem sangue quente, pilotos magníficos e grandes corações. Derbi tem quase 100 anos de história autêntica. Resumindo, Derbi é tudo o que amamos no nosso desporto.

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