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A estatística não é oficial uma vez que o Estoril já não é um dos circuitos que acolhem Grandes Prémios.

Mas segundo informações dos nossos contactos no local, a pista portuguesa, que no passado fim de semana acolheu a primeira ronda dos campeonatos FIM CEV, teria sofrido um número recorde de 148 quedas, relegando assim o Grande Prémio de Saint-Marin 2017 em Misano em segunda posição (140 quedas).

A culpa parece ser do revestimento que, por falta de recursos financeiros, não é refeito há anos e fica ainda mais escorregadio quando não está totalmente seco. O fato de geralmente ser usado para acomodar carros também não ajuda a situação.

Como a chuva esteve presente na maior parte dos testes (incluindo os dois dias de testes privados de quinta e sexta-feira incluídos nesta estatística), e ainda antes das corridas da manhã de domingo, a pista perto de Lisboa foi, portanto, extremamente complicada para as motos, o que , aliás, também pode explicar por que Ivo Lopez, o local do evento, conseguiu vencer a Moto2 com a sua stock Yamaha 600.

Para quem conhece o circuito, e a título de exemplo, era preciso apontar um espaço de alguns centímetros entre o meio-fio e as manchas de umidade na parabólica que antecede a reta para ter a chance de permanecer sobre rodas...

Face a esta situação, o circuito do Estoril (que apreciamos, sobretudo pela sua diferença de altitude) infelizmente não parece pronto para regressar ao calendário do campeonato do mundo, ainda que o mercado Lusitano tenha rentabilizado a prova, o que não é o caso !