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Por ocasião do 65º aniversário da Yamaha, vamos relembrar seis pilotos que, em seis décadas diferentes, fizeram brilhar a marca do diapasão. Quando se fala na década de 1990, como não falar de Wayne Rainey e do seu destino?

Seis temporadas e meia. Foi quanto tempo levou para ele se tornar uma lenda indiscutível. Mas antes da glória, a pista de terra. Foi assim que ele começou sua carreira, como a maioria dos americanos da época. Posteriormente, ele rumou logicamente para o campeonato nacional de atletismo, o AMA. De imediato, não há dúvida: Wayne Rainey é um crack.

Na Kawasaki, ele venceu a edição de 1983 e foi quase imediatamente abordado pessoalmente por Kenny Roberts para se juntar à sua nova estrutura nos Grandes Prêmios, nas corridas de quarto de litro. Aos 24 anos ingressou no escalão mais alto pela porta da frente. A temporada em questão, porém, não correspondeu às expectativas, mas ainda tem tempo pela frente. Depois de ter a receita, basta prepará-la repetidamente na esperança de encontrar o tempero perfeito.

Rainey, portanto, voltou para casa para praticar corridas de Superbike. Ele passou três anos no campeonato no total e descobriu outro americano que lhe causou alguns problemas: Kevin Schwantz. Seu mentor “King Kenny” novamente lhe ofereceu uma oferta para 1988, certo do potencial do californiano. Ele não estava enganado. Só que desta vez eram as 500cc que estavam diante dele.

Rainey e Lawson na mesma imagem... os amantes da condução suave, da precisão e das trajetórias ficam encantados.

A decisão de trazer Rainey de volta é, em retrospectiva, uma das melhores da história da empresa de diapasões. Um gênio piloto, liderado por outro gênio, só poderia ter sucesso. Wayne Rainey era inteligência de corrida e pureza no estilo de direção. A impressão de não brigar com a montaria, mesmo sendo o homem mais rápido da pista.

É essa sensibilidade nos gases. Essa frenagem sempre na hora certa, nunca com muita força. Esta é a habilidade de um mestre relojoeiro. É também por isso que Roberts lhe prestou tanta atenção, vindo especificamente da Califórnia para mostrar ao seu aluno como operar as 250cc. Ele sabia desde o início.

Em 1988, em sua temporada de estreia, Rainey apareceu na tela. Não muito longe de Eddie Lawson, outro mágico da direção, ele não cometeu erros e terminou em terceiro lugar no campeonato mundial, marcando pontos em todas as corridas da temporada. Não é uma queda para ele, não é uma queda para “Steady Eddie”. Escusado será dizer que a Yamaha devia ter peças de reposição.

Mesmo que o início tenha sido um pouco lento, o futuro parecia brilhante. Mas o destino não faz nenhum favor.

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