Sabendo que dois vencedores terão a oportunidade de receber em casa o livro de Michel Turco, uma obra repleta de anedotas geralmente desconhecidas sobre o múltiplo campeão mundial, isso representa atualmente cerca de uma chance em dezesseis de ganhar, se você der a resposta certa…

Para isso, caso ainda não o tenham feito, deverão se cadastrar gratuitamente em nosso site (veja o procedimento aqui) e terá respondido corretamente à seguinte pergunta:

“Quantas voltas de vantagem Valentino Rossi completou em 2016?”

Esta competição terminará em Quarta-feira, 7 de dezembro de 2016 às 22h00.

Depois disso, serão realizados dois sorteios para escolha dos vencedores, cujos nomes serão divulgados em nosso site.

Bonne chance de à tous!


Repórter de revistas Revisão de motocicleta et Corridas de GP bem como colaborador de a Equipe, Michel Turco acompanha a carreira de Valentino Rossi desde a estreia do italiano em Grandes Prêmios. Em sua última obra, Rossi, a lenda, o autor faz uma retrospectiva dos principais momentos da carreira de Rossi. Ele relembra em particular o seu início na competição e o momento em que um jovem Vale tomou a decisão crucial de abandonar o kart para se concentrar na competição de motociclismo. Peças selecionadas…

Com o divórcio dos pais, Valentino fortalece seu caráter. Ele se torna mais confiante e independente. Seu gosto pela competição cresceu. Já talentoso no kart, em 1989 o clã Rossi descobriu a pocket bike.

É uma verdadeira explosão e no litoral os circuitos são improvisados ​​com fardos de palha. As locadoras estão se instalando. No verão, é possível correr nessas pequenas máquinas a qualquer hora. Os jovens muitas vezes desafiam-se deixando as inúmeras discotecas que povoam a costa do Adriático.

No Rossi, uma decisão tem que ser tomada. Correr é um sonho de vida para o pai. É também um desejo muito concreto do filho que na maioria das corridas de kart tem conseguido mostrar todo o seu talento de condução.

“Lembro-me muito bem do momento em que decidimos que eu iria correr de moto”, diz Valentino, que sonhava, quando mais novo, ser campeão mundial de Fórmula 1. Era o inverno de 1992, eu tinha treze anos. Durante dois anos, participei alternadamente de competições de kart e pocket bike. O karting é mais sério, principalmente no início, porque mesmo em nível pequeno há mais profissionalismo. Quando você é criança, correr sobre quatro rodas parece ter mais prestígio, talvez justamente porque você é pequeno e a máquina lhe dá mais importância. Para mim o kart era um negócio sério e o motociclismo era mais um jogo, mas aos poucos fui me cansando do kart. Assim foi em 1992, eu estava no carro com meu pai, perto de San Giovanni in Marignano, entre Tavullia e Catolica. Ninguém falou. Eu disse: “Por que não corremos de moto?” Nunca esquecerei a expressão em seu rosto. Por um lado ele ficou feliz, porque o motociclismo sempre foi a sua grande paixão, por outro senti a sua preocupação, porque o motociclismo é muito mais perigoso que o kart. E eu sabia o que minha mãe iria pensar sobre isso…”

14600872_10209816350992938_25894659376891962_n