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A Suíça, apesar da ausência de circuitos, é uma grande nação do automobilismo. Desde o início do campeonato mundial de motociclismo em 1949, os helvéticos têm se destacado ao mais alto nível, mas principalmente nos carros laterais. Esta saga em três partes tem como objetivo iluminar pilotos merecedores, mas esquecidos. Você está nos seguindo? Vamos !

Claro que o objetivo não é a completude, mas um bom número de heróis serão mencionados, não se preocupe. Para não nos perdermos, tentaremos seguir uma ordem cronológica. Este episódio segue o primeiro, publicado ontem.

Ulrich Conde (1946-1977)

Estamos falando de um vencedor do Grande Prêmio aqui. De fato, Ulrich Graf se impôs GP da Iugoslávia 1976 na categoria 50cc, seguindo uma retaAngel Nieto no início da corrida. Naquele ano, ele até ficou em terceiro lugar geral.

Ironicamente, foi no mesmo país que a sua vida terminou um ano depois. Em terceiro lugar na corrida, ele caiu, bateu em um poste e morreu instantaneamente. Esta morte, com a de Giovanni Ziggiotto durante os testes de 250cc, obriga a FIM a declarar o circuito obsoleto. É o fim das corridas Opatija, enredo terrível.

Patrick Mulheim

Patrick Mulheim era um motorista de sidecar tendo praticado a disciplina a nível mundial, no início da década de 1980. Acompanhada pelo seu passageiro Gérard Paul, a dupla obteve grandes resultados. Desde então, Patrick tem sido visto em subidas e também no campeonato francês de Superbike.

Hoje a Mulheim está presente ao lado Perillat Peugeot Racing Team em FSBK, trabalhando para garantir o bom funcionamento do LCR/Yamaha n°74 conduzido por Ted et Vicente Peugeot, aliás vice-campeão da França 2021.

Rolf Biland (1951-)

O grande Rolf Biland. Foto de : Hans Koberger

Rolf Biland é sem dúvida um dos maiores pilotos de sidecar. Com sete títulos mundiais e 80 vitórias no mais alto nível, ele era o homem a ser derrubado. A lenda começou em 1978, data de sua primeira coroação, acompanhada por Kenneth Williams. A diversidade muito significativa de chassis deu liberdade à imaginação engenhosa dos mecânicos, muitas vezes dos próprios pilotos.

O seu trabalho no seu BEO com motor Yamaha de 500 cc valeu a pena. Biland pôs a mesa novamente em 1979, desta vez auxiliado por seu macaco histórico, Kurt Waltisperg. O advento do chassi Louis Christen (LCR) beneficia os suíços, que vencem em 1981, seguidos de uma nova consagração em 1983.

Os anos seguintes são mais complicados. Holandês Egbert Streuer domina a categoria, então é substituído por Steve Webster, dez vezes campeão mundial. Porém, na década de 1990, Rolf ressuscitou das cinzas e conquistou três novos títulos consecutivos. Seu último campeonato, 1994, foi conquistado com motor Swissauto V4, uma de suas iniciativas. O motor de quatro cilindros, desenvolvido em colaboração com Zytek, carregava muitos eletrônicos para a época. Uma ideia inovadora que abriu caminho até para equipes de motociclismo. Sem disputa, Rolf Biland é o maior piloto suíço de todos os tempos.

Roland Freymond (1953-)

Roland Freymond era um especialista em 250cc no início dos anos 1980. Duas vezes em 1981 e 1982, terminou em terceiro no campeonato em MBA. O suíço até se permitiu vencer o Grande Prêmio da Suécia de 1982 sob o nariz e a barba dos favoritos.

 

Foto de : ActuMoto

 

Isso é tudo por hoje ! Amanhã exploraremos o final dos anos 1980 e 1990.

 

Foto da capa: Hans Koberger