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Sem qualquer preconceito, parece que Jorge Lorenzo cometeu um pequeno erro ao qualificar a ultrapassagem do seu companheiro em Misano como “agressiva”. Até à data, ninguém fez o mesmo e, pelo contrário, Mike Webb, Giacomo Agostini, Marco Lucchinelli, Carlo Pernat, Andrea Dovizioso e Marc Marquez defenderam a opinião contrária (poupámo-los da totalidade das declarações).

Para o piloto maiorquino, os “reforços” vêm apenas de Gigi Dall'Igna, que o receberá no próximo ano como piloto número 1 da Ducati Corse.

No entanto, o engenheiro italiano sabe assumir posições elevadas e abordar a situação com pragmatismo, sem se molhar muito: "As controvérsias fazem parte do jogo. Vivemos num mundo onde não é preciso muito para iniciá-las e esses não são os melhores relacionamentos possíveis. Contudo, não vejo isso como um aspecto importante. É, deixe-me dizer, para os jornalistas e para os fãs. Mas para mim, não. »

Olhando para 2017, o Diretor Geral da Ducati Corse antecipa: “Não creio que vê-lo (Lorenzo) numa Ducati o faça evitar assobiar. É claro que enfrentar Valentino, o piloto mais popular há muito tempo, é difícil para todos. No entanto, também é verdade que há trabalho a ser feito. E depende principalmente do Jorge. Todo piloto tem que ser inteligente para dar o peso certo a certas coisas e tentar mudá-las. »

Em última análise, é um reforço ou uma lição de comunicação?

 

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