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Na Moto2, sim a grade de 2019 já está finalizada, existe uma ligeira incerteza sobre a presença efectiva da equipa CGBM, uma estrutura muito francesa sediada a poucos passos do circuito Paul Ricard, embora muitas vezes descrita como suíça devido ao seu team manager Fred Corminboeuf.

Como nós deixamos isso ser entendido, os problemas financeiros da equipa localizada em Signes foram de facto consequência da deserção de um patrocinador, neste caso a região de Andhra Pradesh no sul da Índia, como revela um artigo de Günther Wiesinger no site germânico Semana rápida.

Fred Corminboeuf: “Estava tudo atrasado e tínhamos a certeza de que só conseguiríamos financiar a temporada 2018 no final de janeiro ou início de fevereiro. Consegui o contrato com o patrocinador indiano Andhra Pradesh depois de visitar a embaixada indiana em Berna. Finalizei-o no final de janeiro de 2018, no Fórum Económico Mundial, em Davos. Os preparativos para 2018 foram adiados. É por isso que estamos atrasados. Até a hospitalidade ainda não acabou no primeiro GP da Europa. Corri de Pôncio para Pilatus em janeiro e fevereiro de 2018 para arrecadar os fundos necessários. Como resultado, isso explica porque ainda tínhamos contas não pagas de 2017. A temporada de 2018 foi a mais difícil da minha vida. Passei muitas noites sem dormir, fiquei doente, não consegui tirar um dia de folga.”

Em linguagem diplomática apropriada, Fred Corminboeuf designa então a pessoa responsável…

“Temos um contrato claro com o governo provincial de Andhra Pradesh. Mas processar agências governamentais é problemático.”

Para a estrutura francesa, o futuro será, portanto, abandonar a Índia em favor dos Estados Unidos, uma vez que a equipa deverá alinhar sob o nome American Team na sequência de uma parceria financeira com o gestor da Joe Roberts.

Apesar das dificuldades do passado, a motivação ainda existe, em particular graças à ascensão do poder dos jovens Iker Lecuona que alcançou o 2º degrau do pódio no último Grande Prémio de Valência depois de se qualificar na primeira linha no Japão.

Fred Corminboeuf permanece cauteloso, mas confiante…

“Nunca disse que Iker Lecuona era o novo Marc Márquez. Nunca fiz tais comparações. Acabei de dizer que um dia ele poderá ser muito rápido e ter o que é preciso para se tornar campeão mundial se evoluir de acordo com as nossas ideias.”

Iker Lecuona, que acaba de completar 19 anos, foi descoberto em 2015 enquanto competia no Supermoto na Espanha. Desde então, o CGBM sempre acreditou em si mesmo, apesar dos períodos mais difíceis devido a quedas graves.

Encontre aqui oentrevista que realizamos no final de 2016, enquanto esperamos notícias concretas e positivas sobre o seu futuro.

IKER LECUONA – ESPANHOL – INVESTIDORES INOVADORES SUÍÇOS – KTM

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