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Dentro da equipa Aspar, pensávamos que o negócio estava feito tendo em vista 2017. O regresso do filho pródigo Álvaro Bautista seria seguido pela confirmação de Yonny Hernandez já dentro dos muros.

Mas em Aragão espalhou-se um boato sobre um possível regresso de Karel Abraão...

O piloto checo teve uma carreira no MotoGP de 2011 a 2015 principalmente com Ducatis e quedas. Mas o “filho de” também tem a enorme qualidade de ter um pai que preside o destino da rota de Brno e que teve sucesso económico. O que lhe permite seguir uma carreira internacional atualmente integrada no campeonato de Superbike a bordo de um BMW gerido pela equipa de Milwaukee.

Ironicamente, é esta mesma estrutura que se alinhará no próximo ano na categoria Aprilia, incluindo uma para Eugene Laverty, começando pela equipe Aspar. Este último, no papel, realmente não tem nada do que se censurar. Ele marcou 71 pontos até agora em sua campanha na MotoGP. Contra 13 de seu companheiro Yonny Hernandez. E, no entanto, é ele quem tem que ir.

Uma comparação que antes não chocara Aspar, mas que subitamente veio à tona quando o nome de Karel Abraham foi espalhado por boatos.

“Precisamos de melhores resultados dele porque ele tem o mesmo potencial que Eugène para fazer grandes corridas” comentou Gino Borsoi, homem de campo de Jorge Martinez. “Laverty teve uma temporada excelente até agora, então a meta talvez seja um pouco alta para Yonny. Mas ele não está longe e deve tentar alcançar os mesmos resultados que Eugene. Para 2017, temos outra opção em cima da mesa e faremos um anúncio nas próximas semanas”.

O perigo é, portanto, real para o único colombiano no campo do MotoGP. Dito isto, nada é menos certo do que Karel Abraham seria capaz de se sair melhor na pista. A verdade é que o argumento desportivo é mais nobre do que o imperativo económico e a perspectiva de recrutar um piloto pagante.

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