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Por simples hipótese lógica, a Suzuki poderia testar um braço oscilante de carbono na sua GSX-RR em 2020. Na verdade, todos os outros fabricantes já usam um, como Honda, Ducati, Yamaha e KTM, ou testaram um, como Aprilia.

Mesmo que a moto de Hamamatsu pareça particularmente eficiente nas curvas, na verdade não há razão para não resolver o problema de reduzir a massa não suspensa que constitui parcialmente o braço oscilante das motos de Hamamatsu, Áex Rins e Joan Mir, mesmo que isso signifique ter que dominar o fenômenos de rigidez e reação do carbono.

Mais inovador, na Ducati, onde fomos pioneiros na área do carbono, pelo menos na categoria de MotoGP, parece que ainda assim estamos de olho nas possibilidades oferecidas pela impressão 3D. Na verdade, isso permite formas, determinadas por uma espécie de inteligência artificial, muito mais complexas do que a usinagem do alumínio ou a simples montagem de um tecido de fibra de carbono pré-impregnado.

Atualmente está sendo realizada uma experiência com a motocicleta elétrica alinhada ao projeto Moto Student da equipe Unibo Motorsport da Universidade de Bolonha, auxiliada pela fundação Ducati.

Com quadro totalmente em carbono e braço oscilante de alumínio usinado até o ano passado, a motocicleta vermelha-branca-azul recebeu neste verão um braço oscilante de metal impresso pelo processo SLM (Selective Laser Melting).

O braço oscilante do Alpha Leonis (assim se chama) foi assim impresso durante 180 horas durante as quais um feixe de laser fundiu as partículas de pó metálico, obtendo camada após camada, 9800 no total, o componente desejado. Graças a este processo, o braço oscilante não ultrapassa os 3,5 quilos e possui propriedades de rigidez pré-determinadas.

Outra iniciativa, a da empresa britânica Carbon Performance, especializada em impressão 3D de metais E carbono (entre outros). Já dominando perfeitamente a impressão em metal e já tendo produzido alavancas de freio em impressão em fibra de carbono, a empresa está agora abordando um braço oscilante para a Ducati de uma equipe de competição sediada em Kent.


Alavanca de fibra de carbono impressa em 3D Carbon Performance criada por design generativo [Crédito da imagem: Carbon Performance]

No papel, a inteligência artificial para design e a impressão 3D para construção parecem realmente complementares para oferecer a peça ideal que atenda a uma determinada função.

Apostemos que este tipo de solução será testada num MotoGP a médio prazo, quer saibamos ou não…

Nota: Se você lê inglês, só podemos aconselhá-lo fortemente a ler o entrevistas do site AMFG, dando uma visão real das promessas geradas por todos esses diferentes processos, mas também das desvantagens que ainda são atuais (inconsistência, acabamento, segurança de dados, etc.)…

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