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Durante a apresentação das tropas Ducati 2017, não houve apenas Jorge Lorenzo trazer o toque espanhol a uma paisagem tão orgulhosa da sua “italianidade”. Havia também o nome de Seat nas carenagens ainda muito convencionais de um simples GP16 despojado de barbatanas. A montadora chega assim ao MotoGP em nome da sinergia do grupo. Porque tal como a Ducati, a Seat faz parte do grupo Volkswagen.

Grandes Prêmios de motocicleta e marcas de automóveis não são um relacionamento novo. A Fiat e a Yamaha passaram bons momentos juntas enquanto estávamos na Ducati, partilhámos imagens com a Alfa Romeo durante muito tempo. Com este compatriota milanês, houve até séries especiais da gama carimbada Ducati.

E para que a osmose ocorra, o carro de quatro rodas deve ter um mínimo de caráter. Uma mensagem compreendida pela Seat que enviou um plenipotenciário sobre a versão Cupra do Leon que orgulhosamente anuncia 300cv e uma partida parada de 0 a 100 km/h em menos de 6 segundos. Um assassino de licenças que estará disponível nas concessionárias em março. Mês em que o MotoGP abrirá a temporada no Catar.

O Seat Leon Cupra é, portanto, o carro oficial dos homens da Ducati que não são classificados como carros. O fabricante também ostenta uma paixão pela competição com os seus dois títulos mundiais conquistados em carros de turismo em 2008 e 2009, as 25 coroas conquistadas no Rally e as diversas corridas promocionais que organiza.

De referir que a Seat justifica o seu investimento acolhendo uma montra de MotoGP que oferece 18 corridas em 15 países de quatro continentes e atrai 2,6 milhões de espectadores em todo o mundo. Sim, os Grandes Prêmios de motocicletas estão no caminho certo!

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