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Johann zarco

O domínio da Ducati no MotoGP é tal que ofuscou em Misano os avanços notáveis ​​feitos pela Yamaha e, em menor grau, pela Honda. Estes dois fabricantes, embora ainda distantes da marca italiana, dão sinais encorajadores de progresso, aproximando-os da Aprilia e da KTM, os seus principais concorrentes fora da “Ducati Cup”.

Em Misano, fabio quartararo tem sido consistentemente o melhor piloto fora da Ducati, a poucos passos de ultrapassar algumas das motos italianas. Sozinho ficando sem combustível a duas voltas do final o impediu de ganhar um quinto lugar que teria coroado seus esforços. O francês mostrou boa consistência na qualificação, ficando em segundo lugar na EL2, apenas quatro milésimos atrás Pedro Acosta. Já na sexta-feira ele havia feito o melhor tempo entre as motos não Ducati.

Apesar da ausênciaAlex Rins, doente, o único Yamaha na pista conseguiu ultrapassar o Aprilia e seguir o KTM. Estes resultados indicam que as melhorias introduzidas começam a dar frutos. Além disso, a próxima chegada de motor V4, que promete uma evolução significativa da YZR-M1, poderá muito bem marcar uma viragem decisiva para a equipa de Iwata.

Na Honda, o progresso é mais modesto, mas igualmente real. Joan mir alcançou o seu melhor resultado da temporada com um 11º lugar em Misano, antes Lucas Marina e alguns Satélites Aprilia. Embora esta não seja uma conquista importante, demonstra alguma melhoria, especialmente em termos de consistência e competitividade face a KTM, o que parecia impensável há apenas algumas semanas.

Em Misano já fazia muito tempo que KTM e Aprilia não viam Yamahas e Hondas de perto

Em Aragão, Johann zarco conseguiu pela primeira vez qualificar um Honda no segundo trimestre, e em Misano, ele estava a apenas um fio de cabelo de repetir esse feito, ficando em décimo segundo lugar. Este progresso, embora ainda insuficiente para preocupar os líderes, mostra que a marca japonesa começa a ficar à tona.

A dominância de Ducati é tão esmagadora que cria uma espécie de “divisão paralela” dentro do MotoGP. Com cinco Desmosedici nas cinco primeiras posições em Misano, Ducati parece jogar em outra categoria. No entanto, esta superioridade começa a ser desafiada pelos avanços na Yamahae, em menor medida, pelos de Honda.

Se a “Ducati Cup” continuar a ser uma realidade por enquanto, a competição poderá tornar-se mais equilibrada em competições futuras, especialmente se os fabricantes japoneses continuarem neste caminho de melhoria. Yamaha parece prestes a colmatar parte da lacuna, enquanto Honda mostra sinais de uma recuperação ainda tímida, mas promissora. O resto da temporada, com as corridas na Ásia, poderá dar mais respostas sobre a capacidade destas equipas em competir de forma sustentável, se não com as máquinas de Borgo Panigale, pelo menos com os outros dois fabricantes europeus.

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