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Esta é a continuação das consequências da tragédia que atingiu Luis Salom no último Grande Prémio da Catalunha e das polémicas sobre a modificação do percurso de Montmélo que se seguiu. E é o funcionamento da Comissão de Segurança que é o assunto aqui. Em Assen, em menos de dez dias, a participação dos pilotos nesta organização poderá tornar-se obrigatória.

A Comissão do Grande Prémio, que reúne a FIM, a DORNA, a IRTA e a MSMA, reunir-se-á no início do Grande Prémio da Holanda para abordar esta questão da presença obrigatória de todos os pilotos de MotoGP na reunião. Encontro que acontece na tarde de sexta-feira. Melhor ainda, o órgão governamental de Grandes Prémios também poderia concordar em estender a assistência desta comissão aos representantes dos pilotos de Moto2 e Moto3.

Uma ideia que surge na sequência das polémicas que se seguiram à decisão de modificar a configuração do traçado de Barcelona após o acidente fatal de Luís Salom. Recordamos que os pilotos da Yamaha tiveram muito pouco gosto por esta iniciativa tomada por unanimidade por uma comissão de segurança que então atraiu apenas cerca de dez pilotos. E onde o mesmo Lorenzo et Rossi estavam entre os ausentes.

Tornar obrigatória a participação dos pilotos na comissão de segurança irá, portanto, silenciar qualquer possível controvérsia futura. E para ser honesto, já era hora. Porque há quatro meses foi introduzido no regulamento do Grande Prémio de obrigações comerciais e publicitárias para pilotos. O paradoxo hoje é que, para o tema a priori mais essencial da segurança, não há obrigação.