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Le Grande Prêmio da França HJC já passou e o da Itália está no horizonte, mas, entre estas duas datas, os bastidores do MotoGP não estão vazios e silenciosos. Há até muita atividade por lá, prova de que o futuro planalto está nos retoques finais, nas suas linhas principais. Na Ducati, o último ato está acontecendo enquanto o convidado surpresa das negociações é uma equipe Marc VDS Racing que teria se saído bem sem esse público. Porque, com o passar dos dias, e apesar dos tranquilizadores comunicados de imprensa oficiais, é a própria existência da equipa que está agora em jogo...

Tanto que os comentários mais alarmistas temem um quase fracasso das tropas cervejeiras belgas em Mugello. Relações com Michael Bartolomeu agora parecem definitivamente cortados e na ordem das trocas entre advogados. Lucas Montiron, anunciado como seu sucessor, não está realmente instalado em suas funções, sendo inclusive gerente de Tom Luthi questionar-nos sobre a continuação desta história que dilui os esforços de 36 pessoas dedicadas há anos.

A sócia Estrella Galicia parece ter entendido que a longo prazo não veríamos mais a marca Marc VDS no MotoGP. Mas apenas na Moto2. Isto poupa 10 milhões de euros. Pelo menos! Isto não irá encorajar as fábricas da Suzuki e Yamaha a considerarem a equipa como um possível satélite. Hamamatsu já teria desistido. Quanto a Iwata, estamos segurando nossas armas enquanto esperamos que as coisas se acalmem...

O facto é que tal situação não pode alegrar a organizadora Dorna que põe a mão no bolso para apoiar financeiramente as cavalariças. E ele achava que tinha garantido estabilidade até 2021 com um grid de 24 pilotos. Aqui estão dois que já estão em perigo. O elo fraco da dupla são os suíços Lüthi que compreendeu a situação desde que pegou no seu bastão de peregrino para relembrar as boas memórias das equipas de Moto2.

O caso Morbidamente é diferente. É uma esperança lançada por Valentino Rossi cujo rótulo VR46 é esperado uma vez ou outra no MotoGP. 2019 ainda é um pouco cedo, mas a necessidade pode dominar, a menos que coloquemos o Campeão do Mundo de Moto2 de 2017 como oficial da Aprilia ou com a Tech3 KTM. Se Marc VDS desaparecesse da paisagem, deixando atrás de si um vazio, não haveria, além disso, qualquer possibilidade de uma certa Jorge Lorenzo ao destino selado da Ducati e ao futuro Suzuki com pontos…

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