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Num cenário dedicado ao motociclismo, num local que abandonou a Fórmula 1 para se dedicar às representações de Moto3, Moto2 e MotoGP, o caso foi uma tarefa difícil. Em Sepang, durante o Grande Prémio da Malásia, nada menos que seis equipas tiveram as suas bancadas roubadas, com verdadeiros prejuízos económicos e desportivos, já que as peças não são encontradas assim numa campanha no exterior... Havia tanto desconforto na Malásia, mas o assunto está resolvido com os objetos encontrados. Porém, o dono da casa Razlan Razali não está feliz e aqui está o porquê…

Este evento ocorreu à margem do Grande Prêmio da Malásia mas impactou fortemente seus protagonistas. Seis equipes foram assaltadas no local de Sepang, onde acabavam de se preparar para o evento. Uma perda global de aproximadamente euros 150 000 para Gaviota Ángel Nieto (Moto3 e Moto2), BOE Skull Rider Mugen Race (Moto3), CIP Green Power (Moto3), Reale Avintia Arizona 77 (Moto3) e Red Bull KTM Ajo (Moto3).

Estas equipas puderam honrar a sua presença na grelha de partida graças à solidariedade dos seus adversários, mas também e sobretudo dos seus companheiros de paddock. A polícia da Malásia investigou e prendeu seis autores deste roubo. Um dos suspeitos era dono de uma oficina mecânica de motocicletas. Os itens roubados consistiam em 42 componentes de corrida de diferentes tipos.

Os seguintes itens foram reparados com sucesso pela polícia:

– 4 sacos

– 26 freios (braçadeiras, discos, pastilhas, etc.)

– 7 chaves

– 4 amortecedores de direção

– 2 guiadores

– 2 conjuntos de aquecedores de pneus

– 2 jaquetas de time

– 12 chaves de fenda

– 6 garrafas de fluido de freio

- etc

De acordo com o relatório da agência de notícias “Named”, três homens estão atualmente sob custódia. Se esta notícia tivesse perturbado muito o chefe do circuito, Razlan Razali, as conclusões da investigação correm o risco de continuar o seu constrangimento. Com efeito, segundo o chefe da polícia do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, Zulkifli Adamshah, a zona do paddock onde ocorreram os acontecimentos estava sob a supervisão da gestão do Circuito Internacional de Sepang (SIC) e não da zona de patrulha policial. Razlan Razali terá portanto que limpar... Resta agora saber como será feita a restituição de todos estes objectos aos seus legítimos proprietários.

 

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