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Comentando a derrota na Áustria frente a Dovizioso na última curva da última volta do Red Bull Ring, Marc Márquez declarou que ninguém se lembraria deste jogo no final desta temporada, depois de ter conquistado o sexto título de MotoGP. Talvez, mas com o novo abaixamento da bandeira observado no Grande Prémio de Inglaterra que se seguiu em Silverstone, contra Álex Rins, surge a questão de uma maldição para o oficial da Honda. O que vamos lembrar já que dos 15 confrontos do gênero, o espanhol foi derrotado em 73,33% dos casos…

Marc Marquez é quem escreve história no MotoGP, coleciona tantas façanhas cada vez que coloca sua Honda na pista. Quer seja o ângulo de inclinação ou o número de pole positions, ele é o homem certo para o trabalho. Certamente, mas o dirigente da Honda não é invencível. Você apenas tem que esperar a hora certa. E acertá-lo rapidamente na curva final de uma volta final para fazer isso da sua conta...

Resumindo assim, tudo parece fácil. O que obviamente não é. No entanto, existem os fatos: Márquez já lutou quinze vezes pela vitória no último round. Dos quinze confrontos, venceu apenas quatro. Em três quartos dos casos, ele sofreu derrota. Uma taxa de 73,33%.

Assim, contra Andrea Dovizioso, ele perdeu cinco vezes para uma vitória. Era 2018 na Tailândia. Caso contrário, na Áustria em 2017 e 2019, no Catar em 2018 e 2019, bem como no Japão em 2017, Dovizioso foi o melhor no ringue. Algumas semanas atrás, em Spielberg, Dovizioso também conseguiu pela primeira vez derrotar Márquez durante o último tudo da posição de ataque. Anteriormente, ele sempre “apenas” se defendeu com sucesso.

Enfrentando Lorenzo, o placar é 3 a 2 a favor do maiorquino. Ele bateu Márquez em Spielberg numa manobra habilidosa em 2018, em 2016 em Mugello arrebentou a vitória da Honda nos últimos metros e, em 2013, dominou Márquez em Silverstone na penúltima curva. Lorenzo rendeu-se em duas ocasiões ao homem que hoje é seu companheiro de equipe na Honda: em 2014, em Mugello, em 2015, em Phillip Island.

Marc Márquez x Valentino Rossi, é o duelo mais emocionante do MotoGP dos últimos anos. O incidente de Sepang em 2015 ainda é lembrado. Contudo, os primeiros atritos ocorreram alguns meses antes, quando Rossi e Márquez ombros esfregados na Argentina. Mas é só Eixos onde uma decisão final para o sucesso foi tomada. Rossi vislumbrou a linha de chegada como líder, mas Márquez tentei desacelerar por dentro. Ele acertou a Yamaha número 46, que acelerou direto para a brecha de brita para cruzar a linha de chegada em primeiro.

Marc Marquez também teve que lidar Danilo Petrucci e neste caso, é uma pontuação de paridade: 1-1…Na chuva torrencial de Misano, Petrucci, há dois anos, vislumbrou o seu primeiro sucesso no MotoGP. Ele liderou a corrida até a última volta, mas Márquez ultrapassou-o na última curva antes de correr para a vitória. Petrucci esperou até Mugello em 2019 para se vingar.

Terminamos com o último evento, o Grande Prêmio da Inglaterra com um Alex Rins radiante. Nesse caso, Marc Marquez é liderado pela Suzuki oficial com uma pontuação de 1 a 0.. Uma obra-prima tática merecidamente recompensada. Na última volta, ele usou a melhor tração de sua GSX-RR para traçar uma linha mais estreita na curva final da corrida, alcançando Márquez antes de ficar com ele por apenas 0,013 segundos nos metros finais.

Tanto para estes feitos de armas que, no entanto, nada tiram do mérito e do talento de um Marc Marquez que chicoteia seu Honda como ninguém provavelmente seria capaz de fazer. E então é ele quem manda mais do que nunca nesta temporada…

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