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Já se arrasta há mais de uma semana e o assunto é tão grave que quem decidiu a medida promete prorrogá-la pelo tempo que for necessário. Trata-se do isolamento diplomático de Qatar, decidida por alguns dos seus vizinhos que a obrigam a usar o mar e o ar como únicas saídas possíveis para o resto do mundo. O que não deixa de colocar problemas e de pontuar os eventos desportivos programados…

Isto ainda pode parecer muito distante, mas a situação está tão degradada que os organizadores de grandes eventos competitivos começam a fazer perguntas. Entre eles, Dorna, que acompanha o caso à luz de uma final de Copa do Mundo Superbike, agendado para 2 a 4 de novembro. Uma tradição desde 2014.

A partir daí, a aventura na mesma pista de Losail se confunde para o lançamento noturno da temporada de Grandes Prêmios de 2018. E, antes disso, os testes de offseason, em março do ano que vem. A MotoGP chegou ao Catar em 2004 e realiza corridas noturnas lá desde 2008.

Por que já há tanta preocupação? Porque o Ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos acaba de prometer que este isolamento diplomático do Qatar poderá durar anos. Pelo menos enquanto o Qatar não mudar a sua abordagem sobre a questão da luta contra o terrorismo. Uma interpretação das coisas que o Catar rejeita

Além do referido país, participam no isolamento do Qatar Arábia Saudita, Egipto, Bahrein, Iémen e Ilhas Maldivas. Uma situação que não diz respeito apenas ao mundo das motocicletas. Os organizadores da Copa do Mundo de Futebol também estão preocupados. E este evento só está previsto para 2022…