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Para este Grande Prêmio da Áustria no Red Bull Ring, poderíamos ter observado os ritmos de corrida dos mais rápidos, como costumamos fazer. Teríamos visto que Álex Rins com pneus médios/médios foi o mais rápido, à sétima volta da segunda corrida, mais de meio segundo mais rápido que Pol Espargaró que liderou a primeira corrida, também com pneu médio na traseira.

Mas na verdade, este último já não tinha nenhum disponível na altura da segunda corrida, seguindo a estratégia atípica de ultrapassar dois durante o aquecimento.

O piloto da KTM teve, portanto, de recorrer a um pneu traseiro macio para a segunda corrida. Vemos então que, pelo menos na KTM do piloto catalão, a borracha macia teve um desempenho melhor durante cinco voltas antes de a tendência se inverter, causando tanto erros como o aborrecimento do número 44.

O resto, nós sabemos: Pol Espargaró irritou-se por não ter o mesmo ritmo da primeira corrida e acabou alargando em várias curvas, permitindo a Miguel Oliveira uma tentativa de ultrapassagem mal finalizada...

A principal causa do espetáculo dos dois RC16 no solo reside, portanto, numa aposta feita pelo espanhol durante o aquecimento, obviamente não imaginando que haveria duas largadas na tarde de domingo.

Por questões de segurança, os motoristas sempre mantêm um pneu reserva, chamado de back-up, caso tal evento ocorra.

Aqui não…

Porque é que Pol Espargaró não largou com o pneu utilizado na primeira corrida? Tecnicamente ele poderia ter feito isso, pois muitos pilotos mantiveram o mesmo pneu dianteiro, e Bradley Smith saiu com o mesmo pneu traseiro, assim como seu irmão Aleix saiu com a traseira desgastada de 3 voltas.

Mas o piloto impetuoso que almejava a vitória em terras da KTM, sem dúvida, estimou que o pneu macio seria mais eficiente no geral para uma segunda corrida reduzida a 20 voltas.

Este foi seu segundo erro...

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