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Não há necessidade de fazer apresentações : A Yamaha é sem dúvida um dos fabricantes mais populares do mundo e também da França. Além da fama mundial, a marca dos diapasões também está presente nos Grandes Prêmios há décadas sem interrupção. Hoje ela é figura de destaque no mundial, presente apenas no MotoGP. Seu importante legado também se deve a pilotos não menos lendários, e é deles que esta saga será o tema. Juntos, vamos relembrar os 10 maiores pilotos da lendária empresa.

Este episódio segue o partie deuxième. A primeira parte, que especificou os critérios de seleção, bem como as menções honrosas, é encontrado aqui.

Nº 8: Carlos Lavado

Coisa improvável: dois venezuelanos seguem uns aos outros no ranking. O país não é tão grande e ainda assim encontramos uma estrela sul-americana na oitava posição.

Sua trajetória se assemelha estranhamente à de seu compatriota mencionado acima. Uma estreia absolutamente estrondosa, também na Yamaha. O natural de Caracas permaneceu ligado aos japoneses durante doze longos anos, sem nunca ter testado as 500cc. Na verdade, Lavado era um verdadeiro especialista em motores pequenos em meados da década de 1980.

Bem colocado em 1982, conquistou o título mundial de 250cc no ano seguinte, batendo Christian Sarron por larga margem. Foi nas quartos de litro que Carlos mais se destacou e só nesta mesma categoria encerrou a carreira em 1992.

Respeitado pelos seus pares e apreciado pelos fãs, Carlos Lavado acumulou vitórias e pódios nas lendárias TZ250. Venemotos. Depois de dois terceiros lugares consecutivos em 1984 e 1985, recuperou a coroa mundial em 1986 ao jogar contra a Honda NSR250, embora mais eficiente.

Graças aos seus dois títulos mundiais e à sua infinidade de vitórias, Lavado entra logo à frente de Cecotto no top 10. A ausência de uma 500cc no seu historial atrasa um pouco a sua ascensão, especialmente em comparação com os pilotos que o precederam.


Nº 7: Giacomo Agostini

Giacomo Agostini em 1974, na Yamaha. Foto: Comunidade Yamaha


Isto pode ser uma surpresa, mas sim: “King Ago” é de facto um dos 10 maiores pilotos Yamaha de todos os tempos. É verdade que existem apenas três temporadas como piloto. Mas que estações.

No final de 1973, o rei anunciou a sua separação de MV Agusta , uma marca pela qual ele deu tudo. Juntos, a dupla fabricante/piloto conquistou nada menos que 13 títulos em diversas categorias. Sentiu-se, portanto, a procura de um desafio.

Agostini está de olho na Yamaha, marca que tem funcionado bem desde a chegada de um britânico que será discutido um pouco mais tarde. Agostini terá sucesso sem MV? Os detratores ficaram rapidamente desapontados.

O italiano venceu todas as corridas do campeonato de 350cc (a sua disciplina preferida) e manteve o título apesar da mudança de fabricante. Uma atuação alucinante que lhe rendeu as honras de toda a imprensa. Inscrito na mesma época nas 500cc, falhou na quarta posição, devido a problemas mecânicos.

As Yamaha eram equipadas com motores dois tempos, o que ainda não era muito comum na época. Em 1975, houve redenção. Ao conquistar o seu décimo título de 500cc e o décimo quinto no total (e aliás o último), Agostini entrou um pouco mais na lenda e fez a empresa com diapasões triunfar na categoria rainha pela primeira vez. Foi nessas máquinas que encerrou a carreira no final de 1977.

Mas nem tudo termina aí! Tendo se tornado gerente da Yamaha, ele é o homem por trás do sucesso da Kenny Roberts, Graeme Crosby et Eddie Lawson. Homens que estão entre as maiores lendas do nosso esporte. Uma ligação que durou até o início da década de 1990, antes de procurar outro lugar, em Cagiva. De um certo ponto de vista, Agostini poderia ter chegado mais alto, mas continuará a ser para sempre um piloto da MV Agusta e não uma Yamaha.

Até breve para a continuação desta longa saga!

 

Foto da capa: Adriana4 

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