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Por Luigi Ciamburro / Corsedimoto. com

Valentino chega a Le Mans depois de ter tido sorte com o quinto lugar em Jerez, depois de um fim de semana que destacou todas as dificuldades da Yamaha M1 e a incapacidade de encontrar soluções para os problemas que surgiram ali com apenas um ano de idade. Se naquela época a atenção dos técnicos estava voltada para a moldura, agora o trabalho da casa de Iwata se concentra na eletrônica. Agora que o problema é conhecido, resta saber como resolvê-lo, mas certamente levará meses, talvez um campeonato inteiro. E o campeão do Tavullia, aos 39 anos, sabe que o tempo está se esgotando e que corre o risco de não poder tentar até o fim conquistar o décimo título mundial com que sonha.


CONTRATO E SONHO – Em Jerez, por ocasião da inauguração da nova autocaravana Yamaha, o Doutor concedeu entrevista a Gavin Emmett para a BT Sport. “O que é mais importante para mim é nunca parar. Acho que tudo seria mais difícil se eu parasse. Continuando a trabalhar duro, mantenho meu ritmo. » Muitos apostavam que ele se despediria do Mundial no final de 2018, mas o campeão do Tavullia renovou por dois anos aquele que será certamente o seu último contrato na categoria rainha. “Essa decisão não foi fácil. Desta vez foi mais difícil, porque pode ser o último contrato e depois deste não haverá outros. » O que o levou a fazer essa escolha foi o sonho do décimo título: “Sei que é difícil, mas resolvi tentar. Você tem que enfrentar desafios complicados e muitas coisas dependem da moto. O que me agrada é a sensação que tenho quando chego a um fim de semana de corrida, quando ganho ou consigo subir ao pódio. »

MÁRQUEZ E ELETRÔNICA – A temporada 2018 será lembrada pelo que aconteceu na Argentina, pelo confronto na pista e após a corrida entre Valentino Rossi e Marc Márquez. Impossível não lhe fazer uma pergunta sobre esta história: “Conversamos um pouco com Austin, contei a ele o que pensava e ele fez o mesmo. » Não há tempo para insistir nesta guerra psicológica que pouco serve em termos de resultados e pontos. Devemos pressionar a Yamaha para reduzir a lacuna eletrônica: “A moto do ano passado não estava boa, o equilíbrio não estava certo. Em algumas pistas a moto foi competitiva, mas nos circuitos europeus tivemos muitas dificuldades. A eletrônica é um problema. » Agora a superioridade da Honda e da Ducati neste ponto parece ser um refrão eterno: “Para mim a M1 2018 é uma boa moto, mas temos dificuldades com a eletrónica. »

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Autor: Luigi Ciamburro

 

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