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Valentino Rossi mata o tempo, mas também dá o exemplo numa Itália confinada. O Médico respeita as instruções para ficar em casa, mas a magia da Internet permite-lhe, tal como todos nós, estar em contacto com o mundo. Bem acompanhado, pois com a mãe e a noiva o seu dia a dia também é animado pelos seus bichinhos preferidos. Apesar de tudo, a fera das corridas está ansiosa. Ele pensa no que vem a seguir e, embora conheça, a despeito de si mesmo, o prenúncio de uma vida aposentada, não parece inclinado a abraçar essa causa. O que tranquilizará Carmelo Ezpeleta…

Poderemos dizer, quando tudo isto tiver finalmente chegado ao fim, e se possível felizmente, que o coronavírus terá tido um efeito surpreendentemente inesperado? Será visto, mas, no caso de Valentino Rossi, o paradoxo é que o modelo que lhe é imposto por este flagelo da vida aposentada não parece convencê-lo.

Em troca nas redes sociais, acompanhado da noiva, Vale disse: “ Já tenho duas coisas para fazer: um filho e conquistar o décimo título. »Ser pai e piloto tem sido um assunto delicado na Itália desde que Enzo Ferrari estimou que uma criança fazia com que um piloto perdesse um segundo por volta. “ Isso seria o meu fim! » brinca o nove vezes intitulado… Quem quer chegar a esse dez sagrado…

Uma alusão que tranquilizará um Carmelo Ezpeleta que trabalha pela sobrevivência económica do seu paddock. Dadas as circunstâncias, a retirada Valentino Rossi seria mais um golpe económico para a Dorna e, embora a via não possa dar o seu veredicto, é a solidariedade que sem dúvida levará a Vale a continuar. Então vamos esperar para vê-lo em Petronas em 2021, com contrato de um ano.

 

 

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