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Adeus ao cabo de carregamento: para reabastecer, basta substituir a garrafa de hidrogénio. A aposta da chinesa Xiaomi está focada num veículo híbrido elétrico-hidrogénio. Representado com uma renderização bastante imaginativa, o Segway Apex H2 poderá chegar às estradas em 2023.

Num contexto onde as motos elétricas parecem destinadas nos próximos anos a juntar-se cada vez mais às motos “tradicionais”, equipadas com motor de combustão, a chinesa Xiaomi apresenta o conceito de uma moto híbrida a hidrogénio e elétrica, a Apex H2.

O Apex H2 tem um design futurista, cativante e definitivamente fora do segmento divertido familiar a que a Segway nos habituou. Por outro lado, aqui entram em jogo componentes emocionais e tecnológicos, e até a estética torna-se uma função e um vetor de conteúdo.

Segundo a Segway, o Apex H2 produzirá 60 kW (equivalente a 80 cv) e poderá acelerar de 0 a 100 km/h em quatro segundos. A velocidade máxima será de 150 km/h. Consumo estimado: 1 g de gasolina por quilômetro, o que é muito baixo!

A vantagem? A possibilidade de substituir as garrafas de hidrogénio reduziria os tempos de reabastecimento em comparação com uma motocicleta elétrica clássica, pela qual é necessário esperar junto a uma tomada elétrica para recarregar. Porém, esse tipo de fonte de alimentação tem a desvantagem de depender de uma rede de distribuição praticamente inexistente hoje.

 

 

Um dos aspectos mais característicos do design é que ambas as rodas são montadas em mono-links e, portanto, parecem flutuar se olharmos para o veículo pelo lado direito.

Este é um projecto muito ambicioso para a Segway que a empresa pertencente à Ninebot parece estar a levar a cabo com muita concretude e convicção. Aliás, já está disponível para reservas com entrega prometida até 2023. O crowdfunding será lançado oficialmente quando o número de reservas atingir pelo menos 99 unidades.

O Apex H2 não é apenas um conceito, mas um projeto real, e nos planos seu preço ficaria em torno de US$ 10700.