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GSX-R

Em 2023, o Passeio Clássico de Domingo retorna para Paul Ricard nos dias 6 e 7 de maio! Nesta ocasião, serão celebrados ali os primeiros monstros do campeonato de Superbike. Pouco mais antiga que os modelos utilizados pela Yamaha e pela Honda para competir no famoso campeonato, a GSX-R certamente não é menos lendária.

Introduzido em 1984 no mercado japonês, o GSX-R400 chega com grande alarde. Um ano depois, apareceu a versão 750cc. Descrita como uma moto de corrida para estrada, não deixa ninguém indiferente. Em 1986, Suzuki revela até uma versão absolutamente demoníaca de 1100cc.

Em pouco tempo, o desempenho foi melhorado e o “Gex” estava disponível em inúmeras versões. Concentremos-nos, portanto, naquele que hoje nos interessa, nomeadamente o GSX-R 750 tipo GR77B de 1988. Foi este que serviu de base para a versão de corrida. Ainda estamos falando de um motor quatro tempos em linha de quatro cilindros, desenvolvendo 112 cavalos de potência a 11 rpm.

O quadro é revisto, assim como o motor, com o novo sistema DAIS, ou seja, um fornecimento de ar forçado possibilitado por dois dutos na frente. Lá “GSX-RJ” evolui para “ » em 1989, depois finalmente transformado em GSX-R 750 R, a máquina que participou do primeiro campeonato mundial de Superbike.

 

O Gex 750 1991 e 1989. Foto: Hyerestourisme



Os anúncios são claros. Quinhentos exemplares. Uma máquina cujo desempenho fica entre as motos de fábrica e a clássica “Gex” 750. Todos os componentes do motor são retrabalhados, o diâmetro interno é alterado e um segundo radiador é adicionado. A carenagem mais fina e o selim monolugar, entre outras operações de leveza, economizam oito quilos em relação à versão “normal”. O monstro está pronto para rasgar o asfalto.

Porém, por mais surpreendente que pareça, este último não competiu com a concorrência no Superbike durante a temporada de 1988. Em primeiro lugar, poucos o utilizaram e competiram em todo o campeonato. O neozelandês Gary Goodfellow ainda venceu uma volta no guidão, com a melhor volta da corrida.

Não muito melhor no ano seguinte, com um pequeno sucesso por parte da Douglas Pólen no Japão. Por fim, a jornada que importa contra a dura competição japonesa. Entretanto, a GSX-R está a evoluir, mas a Suzuki ainda não está suficientemente envolvida no Superbike.

Além disso, nos anos seguintes, o “Gex” gradualmente saiu da grelha até quase desaparecer no início da década de 1990. No entanto, o GSX-R continua a ser um modelo lendário, reconhecido por todos e cuja versão de estrada deixou a sua marca numa geração de entusiastas.

Foi apenas no final da década de 1990 que a Suzuki regressou a esta classe que até então resistia. Em primeiro lugar graças a James Whitham, autor de alguns pódios, então Pierfrancesco Chili que proporcionou uma saborosa vitória à empresa em 1999.

 

A GSX-R 1100cc em 1990. Foto: Jasper



Segue-se um período de recessão, mas pronto! A versão de 1000 cc que se tornou padrão teve sucesso onde seu ancestral falhou. Troy Corser conquistou o título de 2005 pilotando o Suz' que ainda não havia mudado de nome apesar da cilindrada do motor. EUEsta é, ainda hoje, a única coroa conquistada pela empresa nesta categoria.

O que você acha da GSX-R, essas quatro letras lendárias? Conte-nos nos comentários!

passeio de domingo
6 e 7 de maio de 2023
Circuito Paul Ricard
Pré-venda de ingressos: https://www.sundayrideclassic.com/billetterie
Tarifa de pré-venda 18€/dia em vez de 25€ e nos fins de semana 22€ em vez de 30€ para ver tudo!

https://www.sundayrideclassic.com/
FB: https://www.facebook.com/SundayRideClassic/
Evento: https://fb.me/e/3qG7hpvZJ

Foto da capa: Loren11

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