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Em Mandalika, foram instaladas jantes cromadas nas Yamaha de Fabio Quartararo e Franco Morbidelli. Além do lado estético questionável, estes foram concebidos para limitar o calor, em benefício da temperatura, mantendo a pressão dos pneus e a durabilidade resultante. Na verdade, para estar na vanguarda, cada detalhe conta, já que a competição é acirrada no MotoGP.

Durante o último Grande Prémio em Mandalika, notámos uma novidade já vista em Lusail: as Yamaha oficiais de Fabio Quartararo e Franco Morbidelli foram equipadas com jantes prateadas. À primeira vista, isto pode parecer uma modificação cosmética, destinada a promover novas cores, mas na realidade trata-se de cromagem, um processo químico concebido para alcançar benefícios específicos.

 

 

Há uma razão por trás disso, que é mais técnica do que você imagina: o magnésio puro e sem pintura conduz o calor melhor do que quando coberto com uma camada de tinta. Quanto à cromagem, permite uma melhor evacuação deste calor, ao repelir os efeitos do sol. Não se trata, portanto, de uma substituição de última hora, sendo o objectivo tentar manter a temperatura dos pneus dianteiros a um nível mais baixo para limitar o desgaste excessivo e a diminuição do desempenho em corrida.

 

 

Se no Qatar as jantes instaladas na M1 fossem cinzentas foscas – iguais aos usados ​​por Pecco Bagnaia no CoTA do ano passado – na Indonésia brilharam: a solução garante vantagens em termos de temperatura acumulada pelas rodas, ou seja, pela montagem jante-pneu. Na verdade, o preto absorve e retém a luz solar e, portanto, o calor. As superfícies brilhantes, por outro lado, repelem-no, de forma ainda mais eficaz do que as brancas.

 

 

Apenas o aro traseiro dos protótipos Yamaha era cromado: menos calor no aro significa menor temperatura dentro e ao redor dos pneus que, portanto, mantêm a pressão predefinida, sem qualquer perda. Na frente, as Yamaha não sofreram quaisquer problemas de pressão apesar do calor extremo, pelo que foram preferidas jantes pretas.

 

 

Mas não é só isso: quando observamos a usinagem do aro, notamos muitos pequenos recessos, chamados de fresagens. Eles servem para clarear a peça – ainda que levemente – proporcionando também benefícios giroscópicos e aerodinâmicos. Quando dizemos que cada detalhe conta neste nível…

 

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