pub

Na próxima terça e quarta-feira após o Grande Prémio decorrerão dois dias de testes que permitirão a vários pilotos descobrirem as suas novas montagens, bem como aos fabricantes finalizarem as máquinas de 2017 antes de iniciarem a produção.

Na Ducati, o evento será a chegada de Jorge Lorenzo, excepcionalmente autorizado pela Yamaha a participar nestas provas, mas apenas nestas até ao final do contrato que terminará no dia 31 de dezembro. Esta será a oportunidade para o espanhol iniciar a colaboração com o seu novo técnico-chefe Cristian Gabarrini, que anteriormente trabalhou com Casey Stoner. O australiano também estará presente (mas sem pilotar, apenas como observador), assim como Michele Pirro e, claro, Andrea Dovizioso. Cada piloto terá uma única Desmosedici tipo 2017, sendo a segunda uma 2016.

Do lado de Yamaha, Maverick Vinales fará sua estreia na M1 ao lado de Valentino Rossi. A sua equipa técnica será essencialmente a que trabalhará com Lorenzo este ano. Johann Zarco, tal como o seu novo companheiro de equipa Jonas Folger, vai estrear a sua Yamaha na equipa Tech 3.

Honda dá continuidade com os mesmos pilotos Marc Márquez e Dani Pedrosa na equipe oficial e Cal Crutchlow na LCR. Fala-se de um motor big bang e em breve saberemos mais nesta área. Na Marc VDS Racing, o técnico-chefe de Jack Miller, Cristian Gabarrini, está de partida para a Ducati para trabalhar com Jorge Lorenzo, e Ramon Aurin, atual técnico-chefe de Dani Pedrosa, irá substituí-lo, enquanto Giacomo Guidotti (atualmente com Scott Redding na Pramac) irá ajudar Pedrosa.

Do lado de Suzuki, aparecem dois novos pilotos, Andrea Iannone e Alex Rins substituindo Maverick Vinales e Aleix Espargaró. Iannone será auxiliado pelo seu atual técnico-chefe, Marco Rigamonti, que, como ele, está deixando a Ducati. Andrea deverá entrar rapidamente em um bom ritmo, enquanto Rins precisará de tempo para se adaptar.

Aprilia também renova os seus dois pilotos, Aleix Espargaró e Sam Lowes substituindo Alvaro Bautista e Stefan Bradl. Eles terão a Aprilia RS-GP 2016, já que 2017 ainda não está finalizado.

KTM vai despertar muita curiosidade, depois do Grande Prémio que Mika Kallio irá actuar como wild card. Bradley Smith e Pol Espargaró precisarão certamente de um período mais ou menos longo para se adaptarem às especificidades do quadro multitubular e para poderem fornecer comentários relevantes aos técnicos da equipa austríaca.

Na Avíntia, Hector Barbera terá uma Ducati Desmosedici GP16, enquanto Loris Baz terá uma GP15 à sua disposição. Mesmo caso com Aspar, onde Alvaro Bautista terá uma GP16 e Karel Abraham uma GP15. Na casa de Pramac, aquele de Scott Redding ou Danilo Petrucci que terminar melhor colocado no campeonato receberá uma GP17, enquanto o outro terá que se contentar com uma GP16, o que já não é tão ruim.

Foto de Mika Kallio durante os testes anteriores de Valência (crédito KTM)