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Com quase 39 anos, o espanhol venceu tudo em Jerez: a corrida 1 e o segundo título de SBK, o terceiro da carreira. Ele estará de volta ao MotoGP em duas semanas.

por Paulo Gozzi / Corsedimoto. com

No ano passado, Alvaro Bautista batizou o primeiro Campeonato Mundial de Superbike em Mandalika, na Indonésia. Sentia falta do gosto de festejar em casa e agora também sentia essa satisfação. O epílogo de um campeão: primeiro arpoou a Superpole, depois comandou a corrida da primeira à última curva. Não foi uma conclusão precipitada, porque o geralmente indomável Toprak Razgatlioglu deu a impressão por várias rodadas de querer pregar uma peça nele. Mas a Ducati nas mãos experientes de Alvarito torna-se uma nave espacial: muito rápida em linha reta, mas acima de tudo formidável a cada pisada no acelerador. Cavalos, tração, gestão de pneus: Bautista soube encontrar a alquimia do piloto-mágico.

Um regresso único ao MotoGP
Na época do MotoGP, dizia-se que ele era rápido, às vezes, mas não ao nível dos 4-5 primeiros. Dentro de duas semanas ele fará a sua estreia na categoria principal em Sepang, na Malásia, como piloto de fábrica da Ducati. Esta será uma oportunidade para acertar algumas contas e silenciar algumas más línguas. Depois, em 2024, retornará ao Superbike, para defender o número 1, aos 40 anos. Entretanto, a marca italiana assina uma nova dobradinha, ao somar o campeonato mundial de pilotos ao dos fabricantes, há muito congelado. Soma-se a isso o domínio no Supersport com Nicolo Bulega, que será o novo companheiro do bicampeão mundial a partir de terça-feira. As estatísticas de Bautista são cada vez mais brilhantes: 25ª vitória (e 29º pódio) em 34 corridas. Em quatro anos de Superbike, venceu 57, e se não tivesse deixado (pelo dinheiro...) viver dois anos às custas da Honda, quem sabe como teria sido a história...

Livro de Visitas dos Campeões de Superbike
Anos 80-90

1988-89 Fred Merkel (EUA-Honda RC30); 1990 Raymond Roche (Fra-Ducati 851); 1991-92 Doug Polen (EUA-Ducati 888); 1993 Scott Russell (EUA-Kawasaki ZXR 750); 1994-95 Carl Fogarty (GB-Ducati 916); 1996 Troy Corser (Aus-Ducati 916); 1997 John Kocinski (EUA-Honda RC45); 1998-99 Carl Fogarty (GB-Ducati 996);

Anos 2000-2010

2000 Colin Edwards (EUA-Honda VTR-SP); 2001 Troy Bayliss (Aus-Ducati 996R); 2002 Colin Edwards (EUA-Honda VTR-SP); 2003 Neil Hodgson (GB-Ducati 999F03); 2004 James Toseland (GB-Ducati 999F04); 2005 Troy Corser (Aus-Suzuki GSX-R); 2006 Troy Bayliss (Aus-Ducati 999F06); 2007 James Toseland (GB-Honda CBR-RR); 2008 Troy Bayliss (Aus-Ducati 1098F08); 2009 Ben Spies (EUA-Yamaha YZF-R1); 2010 Max Biaggi (Itá-Aprilia RSV4);

Anos 2011-2020

2011 Carlos Checa (Spa-Ducati 1098R); 2012 Max Biaggi (Itália-Aprilia RSV4); 2013 Tom Sykes (GB-Kawasaki ZX-10R) 2014 Sylvain Guintoli (Fra-Aprilia RSV4); 2015-2020 Jonathan Rea (GB-Kawasaki ZX-10R);

Anos 2021-23

2021 Toprak Razgatlioglu (Tur-Yamaha YZF-1); 2022-23 Álvaro Bautista (Spa-Ducati Panigale V4R).

Leia o artigo original em Corsedimoto.com
Paulo Gozzi

Crédito de classificação: WorldSBK.com 

 

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