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Depois da primeira disputada em março na mesma pista, o circuito Jerez – Ángel Nieto acaba de receber durante três dias concorrentes do Mundial de MotoE para se familiarizarem com as novidades de 2022.

São de dois tipos, relativos à técnica e às qualificações.

Do lado técnico, as motos Energica Ego Corsa 2022, embora este seja o último ano em que são utilizadas antes de serem substituídas pela Ducati, foram aliviadas em cerca de quinze quilos, principalmente pela substituição do bloco do motor, mas também pelo novo inversor que pesa 3,5 kg menos e eliminando os 2 litros de óleo que serviam para arrefecer a versão anterior do motor. Isto tem pouco impacto no desempenho, mas mesmo assim torna as máquinas pesadas de 247 kg um pouco mais manejáveis.

 

 

A nível desportivo, a MotoE está a abandonar a qualificação do tipo Superpole este ano em favor de um Q1 e um Q2 como as outras categorias de Moto3, Moto2 e MotoGP. As motocicletas serão recarregadas durante os dez minutos entre as duas qualificações com novos carregadores Enel. Cada um dos 7 fins de semana de corrida incluirá duas corridas, uma no sábado e outra no domingo, perfazendo um total de 14 eventos.

Tentativas:

– Na segunda-feira, foi num dia seco mas ventoso que os pilotos de MotoE iniciaram o último teste, que decorre antes do início da temporada no Red Bull Grande Prémio de Espanha. Devido ao aparecimento de chuva na previsão de quarta-feira, a simulação do 1º ao 2º trimestre foi antecipada.

Durante a primeira das duas sessões de teste, Eric Granado (LCR E-Team) foi o piloto a bater com o tempo de 1m49.765s, antes de os melhores tempos serem anulados na segunda sessão de treinos livres. Matteo Ferrari (Felo Gresini MotoE) foi o líder com o tempo de 1m49.153s, antes do início das simulações de qualificação no final do dia.

A simulação do segundo trimestre foi dominada por Eric Granado com o tempo de 1m49.020s, a melhor hora do dia, Matthew Ferrari et Hikari Okubo (Antes da Ajo MotoE) completando os três primeiros do Q2, dois décimos atrás do brasileiro. Michael Pons (LCR E-Team) ficou dois décimos atrás de seu companheiro de equipe no P4, enquanto o retorno Héctor Garzo (Tech3 E-Racing) completou os cinco primeiros, a três décimos do primeiro lugar.

– Terça-feira, a chuva tornou o dia improdutivo, com apenas 9 novos pilotos a atreverem-se a entrar em pista. Bradley Smith (WithU GRT RNF MotoE™ Team), o mais diligente, registou 1m58.714s no topo da tabela de tempos, 2 décimos à frente Mattia Casadei (Pons Corrida 40).

– Na quarta-feira, a pista andaluza finalmente seca permitiu a realização de testes e de uma simulação de corrida. Quanto aos testes, é o fantasma Héctor Garzo (Tech 3 E-Racing) que se revelou o mais rápido, registando o melhor tempo dos três dias em 1m48.458s.

 

 

Durante a simulação de corrida, Dominique Aegerter (Dynavolt Intact GP MotoE™) cruzou a linha de chegada 1,6 segundos à frente de Héctor Garzo.