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As equipas de MotoGP mal tinham saído do circuito australiano quando as equipas do Campeonato do Mundo de Superbike já tomavam posse. Neste percurso característico, onde não existe uma reta sem fim (a mais longa mede 835 m), quais são os tempos das duas categorias?

Nesta terça-feira, Jonathan Rea (Kawasaki) fechou os testes do WSBK em 1m30.545seg, enquanto Maverick Viñales tinha deixado o hemisfério sul depois de estabelecer o melhor tempo em 1m28.549s. O tempo do atual Campeão do Mundo de Superbike foi rodado com pneus de corrida, que deram resultados diferentes dos obtidos durante a prova oficial de 2016.

No ano passado, no MotoGP, a volta mais rápida da corrida (com 12° para a temperatura do ar, 33° para a da pista e 62% de umidade) foi alcançada por Cal Crutchlow em 1'29.494. Na Superbike, Chaz Davies foi o mais rápido numa volta de corrida com a sua Ducati em 1m31.321s (22°, 41°, 66%). A vantagem logicamente foi para as máquinas de MotoGP na corrida. Mas o que aconteceu durante os treinos de qualificação?

Si Marc Marquez conquistou a pole position no Grande Prêmio em 1m30.189s (12°, 19°, 73%), porém o melhor tempo na Superpole foi para Tom Sykes em 1'30.020 (21°, 32°, 68%). A diferença não foi grande, mas favorável às Superbikes. Porque é que são competitivos com o MotoGP durante os testes, mas não nas corridas? Porque a Pirelli fornece pneus qualificados.

Que horas uma máquina de MotoGP alcançaria com um pneu traseiro de qualificação? É muito fácil saber. Em 2013, Jorge Lorenzo conquistou a pole position em 1m27.899s (25°, 38°, 26%) durante a era Bridgestone, e enquanto a pista beneficiava de uma nova superfície. O mesmo ano, Carlos Tcheco conquistou a pole em Superbike com sua Panigale em 1m30.234s (26°, 58°, 56%).

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Fotos: Johnny Rea (© Kawasaki)