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Na semana passada, foi Pit Beirer, o patrão da KTM Motorsport, quem teve o papel de dizer ao queixoso Pol Espargaró que o RC16 se manteria de qualquer forma fiel ao quadro de aço caro à marca austríaca.

O argumento era tão claro quanto definitivo (veja aqui) mas isso obviamente não foi suficiente, pois ontem foi a vez de Stefan Pierre, o chefão da firma Mattighofen, para trazer o assunto à tona novamente, ainda nas colunas de Semana rápida e sob a pena de Günther Wiesinger.

E desta vez, conhecemos o culpado do segundo que falta sempre às motos austríacas para estarem na vanguarda: as suspensões!

Note-se que a honestidade é notável uma vez que as suspensões, WP, são parte integrante do grupo austríaco. Resta arregaçar as mangas para atingir o objetivo explicitamente definido por Pit Beirer de ser competitivo em 3 corridas.

Esperemos que até lá o famoso motor de rotação reversa testado por Pol Espargaró durante os testes IRTA em Jerez já tenha aparecido na corrida...


Sr. Pierer, a KTM competiu na categoria MotoGP com um conceito arrojado. A KTM é o único fabricante a usar uma estrutura tubular de aço e sua própria suspensão WP. Mas alguns especialistas já apostam que a KTM não encontrará o último segundo com a estrutura de aço.

“Esses especialistas deveriam olhar para as categorias Moto3 e Moto2. Então, não precisamos falar sobre isso. Isso nunca vai acontecer. A estrutura de aço é uma religião em nosso país.”

Mas Barcelona foi o terceiro Grande Prémio deste ano onde Pol Espargaró reclamou que a KTM era muito pesada nas mudanças de direção…

“É uma história de suspensão. Não tem nada a ver com a estrutura de aço. Se você me perguntar, a ênfase deveria estar na suspensão. É nisso que precisamos trabalhar.”

A KTM venceu as últimas três corridas do Campeonato do Mundo de Moto2 no outono de 2017. Depois disso, Miguel Oliveira era o claro favorito. Ele está apenas 1 ponto atrás do líder Bagnaia. Mas Kalex venceu as primeiras cinco corridas. A Moto2 tornou-se mais difícil…

“Acho que é por causa da suspensão.”

Esta opinião é partilhada pelo líder do campeonato mundial Pecco Bagnaia, que hoje afirma dever as três vitórias desta temporada a Öhlins. Com que rapidez o WP pode compensar o déficit?


“Estaremos lá em duas ou três corridas. Precisamos testar, testar, testar.”


Este é todo o mal que lhes desejamos…

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