pub

Quando, no final da temporada de 2018, o Canal+ chegou com alarde para transmitir o Grande Prémio de MotoGP no lugar do Eurosport, a figura de proa do seu sistema foi chamada Marina Lourenço, figura então desconhecida no paddock.

Uma decisão um tanto surpreendente, mas foi necessário criar uma nova estrutura de raiz, a par do sistema já consagrado da Fórmula 1. Embora mais experiente no futebol, a jornalista arregaçou as mangas, fazendo a primeira aparição concreta no Grande Prémio de no final da temporada de 2018, antes de mergulhar no fundo do poço em 2019.

A integração no paddock correu perfeitamente, o profissionalismo dos Marina Lourenço, sóbrio e sem sentimentalismos, abrindo-lhe as portas de todas as equipes com gentileza e sinceridade.

A jornalista de Saint-Étienne soube, portanto, deixar a sua marca ao lado David Dumain, Randy de Puniet, Sylvain Guintoli, Laurent Rigal, Louis Rossi et Júlio Danilo, mas, surpresa, depois de ter assegurado o período inicial de uma temporada de MotoGP de 2020 fortemente atrasada, deixou o grupo Canal + durante o ano para se juntar ao grupo sino-espanhol Mediapro, novo adquirente da maioria dos direitos da Ligue 1 e dos Campeões de Futebol Liga.

Durante uma entrevista sobre o rio publicada em GQ, Ela explica : “Fiquei um pouco desconcertado no início, admito. Eu sabia que era um mundo de entusiastas, como a F1. O desafio de entrar nisso parecia enorme para mim. Mas ei, quando você está em uma empresa, às vezes dizem que é assim que acontece. Então você tem que encontrar o lado positivo das coisas e… ir em frente. No final das contas não foi tão ruim, me foi confiado um novo produto, que eles queriam capitalizar. E sempre gostei de estar no início de um projeto. Passei seis meses lendo a biografia do Valentino Rossi, informações sobre o mundo do motociclismo, GP Magazine.

Na verdade, viajei muito e às vezes era complicado. Foi a experiência que me fez perceber que eu precisava resolver o problema com minhas próprias mãos. Desmaiei um pouco fisicamente depois deste ano de motocicleta. Em 2018-2019, foi difícil. Isso não poderia continuar mais. Tive que sair do Canal. Vida familiar, saúde, bem-estar pessoal… Eu estava exausto, não sabia mais qual era o sentido disso tudo. Mas o Mediapro chegou naquele momento, foi perfeito. »

Marina Lourenço está oficiando hoje no Amazon Prime Video ao lado de Thierry Henry no programa “Dimanche Soir Football”. No sistema Canal+ MotoGP, foi substituído por Jules Deremble.