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Este episódio segue a primeira parte, encontrado aqui.

Depois de uma temporada sem brilho em 1949 Norton continua a evoluir seu famoso Manx. A empresa ainda oferece novos modelos para o jovem prodígio Duque de Geoff. Foi nessas máquinas que a lenda iniciou sua carreira naquele mesmo ano. Instantaneamente, a dinâmica muda.

Genius venceu a rodada de abertura na Ilha de Man, mas não terminou as duas corridas seguintes; duro golpe para o campeonato. Outro estreante, desta vez italiano, assume a liderança. Umberto Masetti, não menos brilhante, só precisa administrar a segunda parte da temporada para impor seu Gilera para o geral.

Nas 350cc, a mesma luta. Bob FosterEm Velocette, dirige Duke para o posto. Norton, como em 1949, ficou apenas com o título de sidecar. Uma grande decepção, vivida como uma humilhação. Contudo, devido aos esforços Johnny Lockett et Artie Bell, a casa conquistou o primeiro título de fabricante de sua história.

1951 é o ano da consagração. Duque de Geoff, sozinho em Norton, alcançou um tour de force ao levar seu Manx à liderança do campeonato pela primeira vez. O Exército Gilera, consiste emAlfredo Milani, Nello Pagani et Umberto Masetti nada pode fazer para travar a evolução dos ingleses, tanto nas 500cc como nas 350cc.

Geoff Duke em Assen em 1951. Foto: Harry Pot / ANEFO

Graças ao talento de Duke, Norton conquistou mais uma vez o troféu de fabricante. Outra coroação, conquistada nas 350cc, será acrescentada à lista no ano seguinte, sempre graças ao mesmo piloto. Spoiler: esses três títulos, somados aos quatro embolsados ​​no sidecar, são os únicos reivindicados pela casa.

Porém, a história não termina aqui, longe disso. Os quadros, denominados “ Cama de penas » (ou “cama de penas”) continuam a evoluir, como o lendário monocilíndrico. Fácil de obter e manter, os particulares estão migrando para o Manx.

Em última análise, o verdadeiro defeito de Norton foi não ter conseguido encontrar um piloto suficientemente bom para frustrar os planos dos italianos. Certamente, Ken Kavanagh et Ray Ham não mereço isso, mas Duke está acima disso. Passando para a inimiga Gilera, conquistou títulos de espadas, tornando-se o maior personagem do esporte.

O aumento de MV Agusta não pôde ser contido. Quer seja o Norton, ou qualquer outro fabricante, ninguém consegue encontrar recursos para superar o treino italiano. Se as estrelas compartilharem as vitórias, o resto do campo poderá agradecer aos britânicos.

Norton International 500. Foto: Iglswe

Conseguir um Manx é muito fácil, e eles florescem no meio e no final da grade. Só em 1955, havia nada menos que 93Norton que pisaram, uma vez ou outra, nos circuitos mundiais. Um número impressionante, que beneficia muito a marca.

Norton cessou a produção do Manx oito anos depois, mas isso não era motivo para parar de competir. É por esta razão que esta máquina é justamente considerada a “espinha dorsal” do campeonato mundial. Claro, ela raramente vence – porque isso ainda acontece, em raras ocasiões – mas é extremamente importante para a sustentabilidade do mundo.

Um homem em particular não estava pronto para abandonar seu bom e velho Norton. Até amanhã, no mesmo horário, para a continuação e fim desta saga.

 

Foto da capa: Harry Pot / ANEFO