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Ontem, sexta-feira, 25 de março, durante o TL1 do Grande Prêmio da Arábia Saudita de Fórmula 1, um míssil atingiu uma das instalações petrolíferas da Aramco em Jeddah, a poucos quilômetros do circuito de F1.

 

A Arábia Saudita está a pagar o preço do seu conflito com o Iémen, como mostra a declaração de exigências publicada pelos Houthis apoiados pelo Irão, que lutam no Iémen contra o governo em vigor, auxiliado pela coligação militar liderada pela Arábia Saudita.

A geopolítica não é o nosso assunto, apenas observaremos que depois de um primeiro míssil destruído durante a Fórmula E 2021, depois o ataque terrorista sofrido por uma tripulação francesa durante o Dakar 2022 em solo saudita, depois os primeiros ataques com mísseis na semana passada já nas instalações da Aramco em Jeddah, o míssil de ontem caiu sobre uma instalação de um parceiro muito importante da F1, justamente durante o Grande Prêmio, e até justamente durante o FP1!

Apenas coincidência? É possível, embora tenha preocupado os pilotos o suficiente para que se reunissem até às 2h30 locais antes de darem a sua aprovação à continuação do Grande Prémio sob pressão conjunta de Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, e do saudita Mohammed Ben Sulayem, presidente da a FIA…

Donc, malgré ce qui a été qualifié “d’incident” hier à Jeddah, tout va bien, et la sécurité n’est officiellement pas remise en cause…

De momento, o MotoGP não é afectado por estas acções que visam, sem dúvida, tirar partido da aura mediática de um evento automobilístico, e é claro que estas estão de facto limitadas a um único país. Até quando ?
Quando a mídia do automobilismo tem que informar sobre a eficácia dos sistemas de defesa antimísseis, talvez seja hora de fazer perguntas sobre como o mundo está...