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Em 2020, haverá originalidade no paddock de MotoGP. Dois irmãos compartilharão o mesmo estábulo. E não qualquer um. Na verdade, é a equipa Repsol Honda, embora os pilotos também sejam bastante conhecidos. Aí encontramos o capitão do momento Marc Márquez que verá o seu irmão Álex Márquez ser coroado com a estreia no título de Moto2 na categoria. No Márquez e na Honda juramos que esta reaproximação não terá consequências no ambiente e na performance. Porém, estamos num contexto onde, geralmente, o companheiro de equipe é o primeiro piloto a vencer... Giacomo Agostini estudou a questão e lembrou-se do irmão Felice...

Correr em família é algo especial em um esporte onde não se pode compartilhar o sucesso com ninguém. Então, quando você se vê enfrentando seu irmão por uma vaga ou por uma vitória, como isso acontece? Veremos isso com os irmãos Márquez no MotoGP este ano. Estarão reunidos sob o toldo da Repsol Honda e, a priori, ainda não jogarão o mesmo nível de pontuação.

Porém, um duelo na pista sem dúvida acontecerá em um ponto ou outro. Giacomo Agostini dá uma indicação do que pode acontecer, lembrando de fazer compras com um irmão Felice ele também cometeu… “ Eu tinha um irmão na minha frente na corrida e tive medo de ultrapassá-lo. Fiquei com medo de que ele pudesse se machucar e pensei no que deveria ter dito à nossa mãe se ele tivesse caído.. Fiquei muito preocupado e falei para ele não entrar na minha categoria porque não queria passar o tempo da prova pensando na segurança dele. »

Um carinho italiano que é difícil não ver partilhado pelos espanhóis... Tratava-se de Felice Agostini, que correu de 1975 a 1978 fazendo apenas três Grandes Prêmios. Dois em 250 e 350cc na Yamaha, depois em 125 na Morbidelli.

 

 

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